Museu do Douro, Exposição Permanente
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Sala de exposições temporárias do Museu do Douro
De 4 de julho a 30 de setembro de 2024
Exposição Temporária, Museu do Douro
Esta coleção estará patente ao público ao longo ano de 2024.
Esta coleção, agora ao público, reúne um conjunto de obras doadas ao nosso Museu, por Natália e Jaime Ferreira-Alves que, durante a sua vida profissional, se dedicaram ao estudo da arte, tendo por isso um natural gosto colecionista. As pinturas expostas são da autoria de Mónica Baldaque, pintora com quem os colecionadores estabeleceram uma relação de amizade, e cujas obras se centram na paisagem do Douro.
Donation from Natália Ferreira-Alves and Jaime Ferreira-Alves
This collection, now open to the public, brings together a set of pieces donated to our museum by Natália and Jaime Ferreira-Alves who, during their professional lives, dedicated themselves to the study of art and therefore had a natural collecting taste. The paintings on display were painted by Mónica Baldaque, a artist with whom the collectors have established a friendly relationship, and whose works focus on the Douro landscape.
This collection will be open to the public throughout 2024.
Museu do Vinho de São João da Pesqueira
De 10 de julho a 25 de setembro de 2024
Esta exposição, reúne as imagens vencedoras da edição de 2022 e faz parte de um projeto mais vasto do Museu do Douro de recolha visual do território. Reconhecendo a importância da fotografia na formação de memórias coletivas, pretende-se deste modo dinamizar e dar visibilidade ao património construído no presente, enquanto parte da memória futura.
Esta edição aliou-se à celebração dos 20 anos da inscrição do Alto Douro Vinhateiro na lista do Património Mundial, tendo por âmbito geográfico a área classificada pela UNESCO.
As imagens vencedoras do concurso, integram a coleção de fotografia do Museu do Douro quer no formato digital quer em prova autenticada em papel, constituindo mais um precioso elemento dos Arquivos Visuais da Região.
1º Prémio – Luís Miguel Proença
2º Prémio - José Suzano Magalhães
3º Prémio - António Jaime Abrunhosa
International Photography Contest - 20 years of World Heritage
22nd march until 1st July*, 2024
* Temporarily unavailable from 20th to 27th May
This exhibition brings together the winning images from the 2022 edition and is part of a wider project by the Douro Museum to visually capture the territory. Recognising the importance of photography in the creation of collective memories, the intention is to stimulate and give visibility to the heritage built in the present, as part of future memory.
This year's edition was organised to celebrate the 20th anniversary of the inscription of the Alto Douro Wine Region on the World Heritage List, with the UNESCO-classified area as its geographical focus.
The winning images from the contest are part of the Museu do Douro's photography collection, both in digital format and in authenticated paper proofs, and constitute another precious element of the Visual Archives of the Region.
1st Prize– Luís Miguel Proença
2nd Prize - José Suzano Magalhães
3rd Prize - António Jaime Abrunhosa
Comissariado Carlos Cardoso
Coordenação Museu do Douro
Edição do Catálogo Fundação Museu do Douro
CITICA - Centro de Inovação Tecnológica INOVARURAL de Carrazeda de Ansiães
De 15 de julho a 22 de setembro de 2024
MITOS Adiados
O Douro é, antes de tudo, o soco de granito e o xisto metamórfico que se desprende em lâminas agudas nos montes que se sucedem de um lado e outro do rio. Paisagem agreste que o homem transformou com o veludo da vinha nos seus berços de xisto, enfileirados em socalcos e patamares. Carlos Cardoso mostra-nos essa cultura geométrica da era dos rabelos e do caminho-de-ferro, os túneis na rocha e os miradouros elevados. Mas também o que a rodovia alterou, contribuindo para a desertificação e o betão armado ajudou a transformar o olhar. Um Douro que desistiu da permanência das suas indústrias, dos comboios e estações, casas e caminhos, escadarias e capelas ou cemitérios, que deixou como vestígios, belos e de encantamento nas imagens de fim dos tempos.
Maria do Carmo Serén
MITOS Adiados MYTHS Postponed
The Douro is, above all, the granite punch and the metamorphic shale that comes off in sharp sheets in the mountains that follow one another on one side of the river. A wild landscape that man transformed with the velvet of the vines in their schist cradles, lined up on terraces and landing places. Carlos Cardoso shows us this geometric culture from the rabelos and railway era, the tunnels in the rock and the elevated viewpoints. But also what the highway changed, contributing to desertification and the reinforced concrete helped to transform the look. A Douro that gave up on the permanence of its industries, trains and stations, houses and paths, staircases and chapels or cemeteries, which it left as traces, beautiful and enchanting in the images of the end of times.
Maria do Carmo Serén
Exposição Itinerante
Bienal de Arte Contemporânea de Trás os Montes
Museu de Arte Sacra de Macedo de Cavaleiros
Até 30 de novembro de 2024
Casa das Palavras
Casa das Palavras surge-nos como uma homenagem pictórica ao tempo e ao espaço, numa procura do lugar e da pessoa através da obra de arte. Nas palavras do autor, remete-nos para um irrepetível tempo de infância e para os seus lugares de então, a casa de família e o Adro do Cruzeiro em Peso da Régua. É um regresso à terra, à casa, ao habitar como vivência incorporada, numa permanente “descoberta”, entrelaçando formas e lugares.
House of Words appears to us as a pictorial homage to time and space, in a search for the place and the person through the work of art. In the words of the author, it takes us back to an unrepeatable childhood time and to his places of that time, the family house and the churchyard of the Cruzeiro in Peso da Régua. It is a return to the land, to the house, to living as embodied experience, in a permanent "discovery", intertwining forms and places.
JAIME SILVA
NA COLEÇÃO MUSEU DO DOURO
IN THE MUSEU DO DOURO COLLECTION
A doação do pintor Jaime Silva ao Museu do Douro tem origem no facto de ser reguense e de querer legar obras de um percurso que obteve reconhecimento da crítica de arte portuguesa e de Instituições responsáveis, eventualmente acrescidas de outras a posteriori e, de querer contribuir para um debate de ideias, no quadro de uma certa contemporaneidade artística.
The donation of the painter Jaime Silva to the Museu do Douro has its origin in the fact that he is from the Douro region and that he wishes to bequeath works from a career that has been recognised by the Portuguese art critics and responsible Institutions, possibly with the addition of others a posteriori, and that he wishes to contribute to a debate of ideas, within the framework of a certain artistic contemporaneity.
Exposição Itinerante
Ecoteca de Mirandela
7 de junho a 9 de setembro de 2024
Quando nos mudámos dos Países Baixos para Portugal, em 2000, muito mais do que a nossa morada mudou. A mudança de ambiente foi muito importante: da grande cidade de Utrecht para o campo, vivendo entre vinhas e olivais, com vista para o maravilhoso rio Douro.
A minha obra visual foi imediatamente inspirada pela abundância de formas que a natureza tinha para me oferecer. Tudo o que encontrei nas minhas caminhadas revelou-se útil e poderia ser processado em novos objetos. Foi assim que surgiu o meu método de trabalho atual.
Recolho todas as partes possíveis de plantas e árvores, ninhos e pedras e procuro formas possíveis de as preservar. Muitas vezes pinto-as com cores vivas, porque simplesmente adoro cor. A natureza dá-me as mais belas formas, e eu, respeitosamente, devolvo novas formas.
Também o faço com as velhas cápsulas de estanho de garrafas de vinho. Já têm cor, mas o material é fácil de moldar e pode ser reutilizado de muitas maneiras.
O mesmo processo tem lugar na instalação "Going On". Cada objeto contém coisas que eu guardei ou encontrei na minha vida. Decorados e colocados sobre um tripé, ganham uma nova vida. São memórias tangíveis e a coleção ainda está a crescer.
O fio de cobre combina perfeitamente com materiais naturais. Tem uma cor quente e é facilmente dobrável. Isto cria espaço. O fio fino é adequado para fazer croché ou tricotar, o fio mais grosso que muitas vezes bato em tiras planas.
Um novo trabalho começa com a experimentação de materiais. Penso em novas formas e, ao trabalhar, surgem outras ideias que não apenas estéticas. Os temas que frequentemente regressam são a segurança, a proteção, o desejo de liberdade. Também a indefinição de grandes números retorna frequentemente.
Muitas das obras aqui expostas podem ser vistas como uma ode à Natureza e à região do Douro. É por isso que estou muito feliz por o Museu do Douro me dar a oportunidade de mostrar este trabalho a todos, mas especialmente aos Durienses.
Leni van Lopik
When we moved from the Netherlands to Portugal in 2000, much more than our address changed. The most important was the change of scenery: from the big city of Utrecht to living in the countryside between vineyards and olive groves, overlooking the beautiful river Douro.
My visual work was immediately inspired by the abundance of forms that nature had to offer. Everything I found on my walks proved to be useful for processing into new objects. This is how my current way of working came into being.
I collect all possible parts of plants and trees, nests and stones and look for potential ways of preserving them. I often paint them in bright colours, because I simply love colour. Nature gives me the most beautiful forms, and I, respectfully, give back new ones.
I also do this with the old tin capsules of wine bottles. They already have colour, but the material is easy to shape and can be reused in all sorts of ways.
The same process takes place in the installation "Going On". Each object contains things that I have kept or found in my life. Decorated and placed on a tripod, they get a new life. They are tangible memories and the collection is still growing.
Copper wire combines beautifully with natural materials. It has a warm colour and is easily bent. It creates space. The thin wire can be crocheted or knitted, the thicker one I often beat into flat strips.
A new work starts by experimenting with materials. I think up new forms and while working, ideas other than just aesthetics emerge. Themes that often recur are security, protection, desire for freedom. Also the elusiveness of large numbers often recurs.
Many of the works exhibited here can be seen as an ode to nature and to the Douro region. Therefore I am happy that the Museu do Douro gives me the opportunity to show this work to everyone, but especially to the people of the Douro.
Leni van Lopik
Exposição Itinerante
Museu Diocesano de Lamego
15 de junho a 29 de setembro de 2024
A exposição Rui Pires na Coleção Museu do Douro baseia-se no espólio fotográfico doado pelo artista ao MD, que ultrapassa as trezentas imagens. Deste acervo, que inclui fotografias da sua coleção pessoal, onde regista as suas viagens pelo mundo, selecionou-se um conjunto de 40 imagens, impressas sobre tela, que abrange diferentes paisagens da Região do Douro. Constituída por três núcleos, Gentes, Património e Paisagem são testemunhos das dimensões que tecem a essência do Douro, magnificamente revelada no olhar singular do fotógrafo.
*As datas apresentadas poderão sofrer alterações de acordo com a agenda do Museu do Douro e/ou dos locais mencionados.
Exposição Itinerante
Auditório Municipal de Vila Flor
11 de junho a 9 de setembro de 2024
RAMAIS DO DOURO DESACTIVADOS
DISABLED DOURO RAILWAY BRANCH LINES
As fotografias foram realizadas entre Setembro de 2000 e Junho de 2002. Focalizam essencialmente as estações de caminho-de-ferro que foram desactivadas na zona de Trás-os-Montes e Alto Douro pertencentes aos 4 ramais de via estreita (bitola de 1 metro) da Linha do Douro e também as estações da linha do Douro entre o Pocinho e Barca d’Alva.
Photographs were taken between September 2000 and June 2002. They focus essentially on disabled railway stations in the “Trás-os-Montes e Alto Douro” region belonging to the 4 Douro narrow railway branches (1 metre gauge) and also the railway stations from Douro Line between Pocinho and Barca d’Alva.
Tâmega - Corgo - Tua - Sabor
Douro
O aspecto de abandono e degradação exponencial da maioria das estações e apeadeiros levou-me a registar fotograficamente o seu traço arquitectónico profundamente português, sendo o oposto do que se constrói hoje na era global. Conseguem ter uma beleza ímpar e contar hábitos regionais em azulejos, o que as torna únicas no mundo. Aliás foi esta singularidade que me levou a percorrer muitos quilómetros aos fins-de-semana durante 2 anos. Quanto ao material circulante e de apoio, ele é igual em todo o mundo e sempre apaixonante. Consultei como base literária informativa os Guias de Portugal da Fundação Calouste Gulbenkian, que me obrigaram a grandes passeatas pela linha em busca de certas descrições e também a procurar na minha memória os tempos em que viajava para ir passar férias às aldeias de alguns amigos.
The appearance of abandonment and deep degradation of most stations and casual railroad stops enticed me to record photographically their deeply Portuguese architectural trait, being the opposite of what is being built today in the global era. They are of an unparalleled beauty - their walls are covered with hand-painted tiles (“azulejos”) conveying regional customs, which makes them unique in the world. This singularity led me to go many kilometers on weekends during 2 years. As for the rolling stock and support, they are alike throughout the world and always delightful. My information source were the Portugal Guides published by the Calouste Gulbenkian Foundation, that forced me to large strolls along the railroad in search of particular descriptions and also to poke my memory for the times when I traveled for vacation to the villages of some friends.
As fotografias foram executadas em filme a preto e branco, em formato panorâmico e médio formato, recorrendo a basculamentos para não deformação arquitectónica. Digitalizadas e impressas com tinta pigmento Epson ultrachrome K3, em papel fotográfico gloss baryta warmtone Harman by Hahnemühle.
The photographs are in black and white film, and were executed in panoramic and medium format using “shifting” to avoid architectural deformation. Scanned and printed in gloss baryta warmtone Harman by Hahnemühle photographic paper with Epson ultrachrome K3, pigment ink.
Carlos Cardoso
O Museu do Douro agradece à CP Comboios de Portugal e à IP Património, por todo o apoio na montagem desta exposição.
Inauguração 10 de julho de 2015, Museu do Douro, Peso da Régua
Coordenação Museu do Douro
Exposição Itinerante
CIMD - Centro Interpretativo da Mulher Duriense, Armamar
9 de agosto a 16 de setembro de 2024
O Museu do Douro inaugurou no dia 10 de Julho às 17h a exposição de fotografias de António Barreto: “Douro, lugar de um encontro feliz”. A exposição é comissariada por Ângela Camila Castelo-Branco que selecionou para a mostra fotografias do autor realizadas entre 1978 e 2014. O projeto teve como parceiros a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e a Liga dos Amigos do Douro Património Mundial.
A exposição consta de 55 fotografias a cores e a preto-e-branco mostrando a diversidade de pontos de vista e de impressões proporcionada pela Região, com particular foco nas vinhas, no vinho, no rio e nos socalcos e encostas dos vales do Douro e seus afluentes. Nesta região, ocorreu, há séculos, um encontro feliz entre trabalhadores, lavradores e comerciantes, entre portugueses e estrangeiros (ingleses, escoceses, holandeses…), de que resultou um grande vinho e uma paisagem única. Esta última, de excecional beleza, é o resultado de um enorme esforço humano de trabalho, cuidado e disciplina. Assim como é testemunho de capítulos importantes da história de Portugal e do seu comércio.
A exposição esteve patente ao público, na sede do Museu do Douro, no Peso da Régua, de 10 de Julho a 28 de Setembro de 2015. Depois deste período, entrou em itinerância pela Região Demarcada do Douro.
Inauguração 23 de dezembro de 2014, Museu do Douro, Peso da Régua
Coordenação Museu do Douro
Exposição itinerante
Museu do Ferro e do Território de Torre de Moncorvo
Até 30 de setembro de 2024
Em 2012 Noel Magalhães, um dos mais ativos e importantes fotógrafos amadores da região, doou ao Museu do Douro uma grande parte da sua obra fotográfica. A doação foi conjuntamente cedida ao Museu e à Câmara Municipal da Régua, que partilham desde então um vasto acervo fotográfico que inclui provas em papel, diapositivos e negativos, num total de cerca de seiscentos elementos. Esta coleção é maioritariamente formada por negativos produzidos nas décadas de 1950 e 1960 e abarca registos fotográficos tão diversos que vão da paisagem ao retrato, dos recantos locais e regionais às viagens pelo país. Para além da doação, a exposição inaugural apresenta ainda um conjunto de fotografias de paisagem, coloridas, mais recentes, selecionadas por Noel Magalhães, que afirmam o seu vigor e a sua permanente dedicação à fotografia. Faz também parte desta seleção uma projeção formada por quatrocentos diapositivos que registam uma viagem pelo rio, desde a fronteira espanhola até ao Porto, em instantes captados em diversos momentos da sua vida.
Inauguração 14 de março de 2014, Museu do Douro, Peso da Régua, reformulação a 2 de dezembro 2018
Projeto museográfico e produção Museu do Douro | Cariátides produção de projetos e eventos culturais e Providência Design
Exposição permanente
“Douro: Matéria e Espírito” foi concebida como uma síntese temporal e geográfica da Região Demarcada do Douro (RDD). Estruturada como a grande porta de entrada no Douro apresenta as singulares características da geomorfologia da região, determinantes fatores históricos e o engenho do Homem que fundaram os alicerces da especialização deste território na produção vinícola. É a combinação de fatores naturais e humanos que Douro Matéria e Espírito expõe.
A exposição está organizada em dois pisos da sala central de exposições do museu.
No piso 0 a exposição é desenvolvida ao longo de uma grande linha temporal – desde a pré-história ao século XXI. Esta linha assenta sobre os momentos de viragem no território e datas históricas que narram como a região caminhou para a especialização na produção vinícola, cultura que moldou profundamente a paisagem, e culmina na declaração do Alto Douro Vinhateiro (ADV), em 2001, como Património Mundial da Unesco. O percurso neste piso conclui-se com a passagem para uma linha temporal anual, cíclica, distribuída pelas 4 estações que organizam o ciclo da vinha e do vinho. No centro da sala sobre uma maqueta da RDD, que permite interação, são projetados vários filmes com informação estatística, patrimonial, geográfica, enológica da RDD.
No piso 1 através de dispositivos mais visuais apresentam-se diversos aspetos da produção e comercialização vinícola da região – que vão desde a garantia da excelência do laboratório ao desenvolvimento de imagens de marca, que se exprimem na distribuição mundial dos vinhos do Douro e Porto. São também exploradas as qualidades sensoriais do vinho, que simultaneamente celebram a cultura do vinho e contribuem para que o público possa conhecer as características enológicas dos diferentes vinhos.
O Museu do Douro dispõe de audioguias e app em:
Língua Gestual Portuguesa, Português, Inglês, Francês, Castelhano e Língua Gestual Internacional.