Museu do Douro, Exposição Permanente
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ViViFICAR: abraçando as ideias de «viver» e «ficar»
ViViFICAR procura respostas criativas para o desafio da fixação populacional em quatro municípios de baixa densidade no douro, baseadas na construção de diálogos com as comunidades e no aprofundamento de perspetivas sobre os contextos socioeconómicos, ecológicos e culturais dos territórios em questão.

Francisco Laranjo: um lugar de um mundo novo
Museu do Douro, Sala de Exposições Temporárias: De 2 de dezembro de 2022 a 26 de fevereiro de 2023
Exposição de obras de Francisco Laranjo associadas à paisagem e ao território duriense, onde nasceu e com o qual sempre se relacionou. O território impõe- se e subentende-se nas obras expostas. As pinturas a óleo e a pastel, bem como o exercício escultórico revelam a visão do artista sobre o Douro.

Núcleo Museológico Favaios Pão e Vinho
De 5 de janeiro a 4 de maio de 2023

Esta exposição resulta da colaboração entre a Fundação Coa Parque e o Museu do Douro num projeto de recolha fotográfica com enfoque na paisagem e património dos territórios património mundial da Região Demarcada do Douro, Douro e Vale do Coa. Pensado com o objetivo de construir um arquivo de referência, em suporte digital, sobre o espaço e o tempo durienses, conta com a participação dos fotógrafos Duarte Belo, Egídio Santos, Jaime António e Virgílio Ferreira.

No dia 12 de outubro de 2022, Noel Magalhães, celebraria 100 anos. Falecido no final do ano passado, o "Mestre Noel" como era conhecido afetivamente na região do Douro, dedicou grande parte da sua vida à fotografia. Ao Museu do Douro deixou a sua amizade o seu espólio que ultrapassa as 4 mil fotografias. Durante um ano, e a partir do dia 12 de outubro, o Museu do Douro tem, integrado no percurso da exposição permanente, um novo espaço dedicado a Noel Magalhães, com algumas das fotos que o artista mais gostava. "São fotos relacionadas com as vindimas, o transporte nos barcos, o rio... uma delas do filho único a brincar, que morreu muito jovem, outras de paisagens...
É uma homenagem singela mas que dá uma ideia da obra de Noel Magalhães". Além das fotos há ainda uma vitrine com máquinas fotográficas e outros materiais pertencentes ao "Mestre Noel".
Galeria das Artes - Vila Nova de Foz Côa
até 17 de maio de 2023

O Concurso Internacional de Fotografia Douro Património Contemporâneo – Memória com Futuro, uma parceria entre o MD e o IVDP, com o apoio da EDP, recebeu um total de 60 inscrições, sendo admitidos a concurso 32 participantes. Os trabalhos aprovados, submetidos sob a forma de conjuntos, foram apresentados ao Júri de forma anónima.
O primeiro prémio foi atribuído a António Jaime Abrunhosa, com o conjunto “Paisagens”, o segundo prémio a João Galamba, com o conjunto “Linhas do Douro”, e o terceiro prémio a Alexandra Guedes, com o conjunto “As 4 estações no Douro”. Dada a qualidade dos trabalhos, o júri decidiu ainda atribuir uma menção honrosa a António Jaime Abrunhosa, com o conjunto “Trabalhos”.
Auditório Municipal de Freixo de Espada à Cinta
até 23 de março de 2023

A exposição Rui Pires na Coleção Museu do Douro baseia-se no espólio fotográfico doado pelo artista ao MD, que ultrapassa as trezentas imagens. Deste acervo, que inclui fotografias da sua coleção pessoal, onde regista as suas viagens pelo mundo, selecionou-se um conjunto de 40 imagens, impressas sobre tela, que abrange diferentes paisagens da Região do Douro. Constituída por três núcleos, Gentes, Património e Paisagem são testemunhos das dimensões que tecem a essência do Douro, magnificamente revelada no olhar singular do fotógrafo.
Inauguração: 26 de janeiro de 2023, Museu Municipal de Resende
Organização: Museu do Douro
Comissário: João Pedro Marnoto
Exposição Itinerante
26 de janeiro a 19 de março de 2023

"Na viragem do século e por pouco mais de uma década, a vida encaminhou-me para as terras de Trás-os-Montes e Alto-Douro, onde acabei por viver e trabalhar. Tal despoletou um processo de reflexão pessoal a questionar certezas cada vez mais acomodadas na planura do mundo e formatadas no zapping dos dias. E assim a cidade ficava cada vez mais para lá do horizonte."
João Pedro Marnoto
Tomando partido numa expressão popular oriunda do Douro e Trás-os-Montes, o trabalho relata uma Viagem, num processo de procura e redenção pessoal. Refletindo sobre as gentes enraizadas na terra que lhe sustenta a fome e devotas na fé que lhes aponta aos céus, é uma abordagem sobre a contemporaneidade partindo de uma premissa e perspectiva do espaço rural.
Enquanto o alcatrão nas estradas e as barragens nos rios ganham terreno sobre a natureza, o homem perdura numa coexistência árdua com o meio natural, salientando um passado vincada pelo esforço e rigor tanto físico quanto espiritual, em contraste com um presente onde parece dominar uma cultura tanto de comodismo como exaltação moral. Aliado a um forte sentimento de pertença, tão alheada dos confortos urbanos da cidade para lá do horizonte, personifica uma cultura em confronto continuo com novas realidades e desafios sociais e económicos.
Em última instância, uma reflexão sobre a condição humana assente sobre três vértices: a relação com a Terra, a Fé e o Progresso.
Projeto em decurso desde 2006, e concluído com o apoio do Museu do Douro, é formado por uma série fotográfica, um filme e uma publicação. A primeira exposição/apresentação terá lugar no Museu do Douro.
Inauguração 7 de janeiro, Citica, Carrazeda de Ansiães
Comissariado Luís Braga da Cruz
Coordenação Museu do Douro
Edição do Catálogo Fundação Museu do Douro
De 7 de janeiro a 18 de abril de 2023

Exposição retrospetiva de pintura de Manuel Casal Aguiar. Apresenta 45 obras, criadas entre 1975 e 2008, que se reportam a quatro lugares: Londres, Oceânia, Douro e Trás-os-Montes. A exposição inicia-se em Londres, aquando da frequência da pós-graduação na Saint Martin´s School of Art, atravessando diversos lugares do Douro e de Trás -os-Montes, concluindo com a série "Timor", território onde cumpriu serviço militar e onde se desloca com regularidade. Da fase de Londres, sublinhe-se a presença de telas como "Adão e Eva", "Auto-retrato" e "Georgia O´Keeffe". De Trás-os-Montes, o destaque incide na série "Desenhos rurais" e no óleo sobre tela "A paisagem (representação de quem merece ser representado) ". São surpreendentes, por outro lado, os diversos trabalhos sobre o Douro, tema que, aliás, é comum em Casal Aguiar, que, utilizando o pastel, aborda a região nas suas mais variadas características. Incluído na série "Oceânia", a presente exposição exibe alguns trabalhos sobre Timor, concebidos entre 1995 e 2003.
Inauguração 14 de março de 2014, Museu do Douro, Peso da Régua, reformulação a 2 de dezembro 2018
Projeto museográfico e produção Museu do Douro | Cariátides produção de projetos e eventos culturais e Providência Design
Exposição permanente

“Douro: Matéria e Espírito” foi concebida como uma síntese temporal e geográfica da Região Demarcada do Douro (RDD). Estruturada como a grande porta de entrada no Douro apresenta as singulares características da geomorfologia da região, determinantes fatores históricos e o engenho do Homem que fundaram os alicerces da especialização deste território na produção vinícola. É a combinação de fatores naturais e humanos que Douro Matéria e Espírito expõe.
A exposição está organizada em dois pisos da sala central de exposições do museu.
No piso 0 a exposição é desenvolvida ao longo de uma grande linha temporal – desde a pré-história ao século XXI. Esta linha assenta sobre os momentos de viragem no território e datas históricas que narram como a região caminhou para a especialização na produção vinícola, cultura que moldou profundamente a paisagem, e culmina na declaração do Alto Douro Vinhateiro (ADV), em 2001, como Património Mundial da Unesco. O percurso neste piso conclui-se com a passagem para uma linha temporal anual, cíclica, distribuída pelas 4 estações que organizam o ciclo da vinha e do vinho. No centro da sala sobre uma maqueta da RDD, que permite interação, são projetados vários filmes com informação estatística, patrimonial, geográfica, enológica da RDD.
No piso 1 através de dispositivos mais visuais apresentam-se diversos aspetos da produção e comercialização vinícola da região – que vão desde a garantia da excelência do laboratório ao desenvolvimento de imagens de marca, que se exprimem na distribuição mundial dos vinhos do Douro e Porto. São também exploradas as qualidades sensoriais do vinho, que simultaneamente celebram a cultura do vinho e contribuem para que o público possa conhecer as características enológicas dos diferentes vinhos.
O Museu do Douro dispõe de audioguias e app em:
Língua Gestual Portuguesa, Português, Inglês, Francês, Castelhano e Língua Gestual Internacional.