Museu do Douro, Exposição Permanente
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Exposição temporária
Inaugura a 2 de dezembro de 2024
Até 26 de fevereiro de 2025
A série de pinturas A Segunda Pele resulta do fascínio pela máscara, símbolo do outro ou dos inúmeros que habitam cada ser humano. Assim, a máscara pode ser percecionada num ícone ancestral, num poema, nas camadas de tinta sobrepostas, ou no plexiglass que se sobrepõe a um rosto. A Segunda Pele são as múltiplas máscaras que ocultam e denunciam, obliteram e revelam... No caso do plexiglass, camada exterior que se introduz nesta série, só por si funciona como dupla máscara. É como um filtro que, por um lado, distancia o espectador da superfície da tela; por outro, adiciona uma nova imagem e grafismo à pintura. Simultaneamente, o reflexo do plexiglass convoca o observador a interagir com a obra, ao ver a sua imagem projetada para além do rosto que observa, adicionando-lhe uma nova máscara, uma outra pele.
Temporary exhibition
Opens december 2
Until february 26 of 2025
The series of paintings The Second Skin results from the fascination with the mask, a symbol of the other or of the innumerable that inhabit each human being. Thus, the mask can be perceived, be it in an ancestral icon, in a poem, in the layers of overlapping ink, or on the plexiglass that overlaps a face. The Second Skin is the multiple masks that hide and denounce, obliterate and reveal… Plexiglass, the outer layer that is introduced into some paintings in this series, works as a double mask by itself … it is like a filter which, on the one hand, distances the spectator from the surface of the screen and, on the other, adds a new image and graphics to the painting. At the same time, the plexiglass reflection summons the observer to interact with the work, projecting their image beyond the face they observe and adding to it a new mask, another skin.
Balbina Mendes
Balbina Mendes nasceu em 1955, em Malhadas, Miranda do Douro.
Reside e tem atelier em Vila Nova de Gaia.
Mestrado em Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
Realizou diversas exposições individuais em Portugal, Espanha, E.U.A, Bélgica, Áustria, Austrália e Índia.
Participou em dezenas de exposições coletivas.
Membro da Sociedade Nacional de Belas Artes, da Cooperativa dos Artistas de Gaia e da Cooperativa Árvore.
Associada honorária da Academia de Letras de Trás-os-Montes
Publicações de pintura: Margens Douro Nascente Foz, Máscaras Rituais do Douro e Trás-os-Montes e A Segunda Pele.
Está representada em várias coleções públicas e privadas em Portugal e no estrangeiro.
Balbina Mendes was born in 1955 in Malhadas, Miranda do Douro, in the heart of Northern Portugal.
She lives and works in Vila Nova de Gaia, Porto.
She has a Master's Degree in Painting from the Faculty of Fine Arts of the University of Porto and has held many solo exhibitions in Portugal, Spain, Belgium, Austria, United States, Australia and India.
She has also taken part in numerous group exhibitions.
Member of the Cooperativa dos Artistas de Gaia, Cooperativa Árvore and the National Society of Fine Arts.
Honorary member of the Academia de Letras de Trás-os-Montes.
Published books about her painting: Douro banks headwater mouth; Ritual Masks of the Douro and Trás-os-Montes; The Second Skin.
Several of Balbina Mendes' works are part of public and private collections both in Portugal and abroad.
MIDU - Museu do Imaginário Duriense, Tabuaço
de 19 de novembro de 2024 a 30 de janeiro de 2025
Exposição Temporária, Museu do Douro
Esta coleção estará patente ao público ao longo ano de 2024.
Esta coleção, agora ao público, reúne um conjunto de obras doadas ao nosso Museu, por Natália e Jaime Ferreira-Alves que, durante a sua vida profissional, se dedicaram ao estudo da arte, tendo por isso um natural gosto colecionista. As pinturas expostas são da autoria de Mónica Baldaque, pintora com quem os colecionadores estabeleceram uma relação de amizade, e cujas obras se centram na paisagem do Douro.
Donation from Natália Ferreira-Alves and Jaime Ferreira-Alves
This collection, now open to the public, brings together a set of pieces donated to our museum by Natália and Jaime Ferreira-Alves who, during their professional lives, dedicated themselves to the study of art and therefore had a natural collecting taste. The paintings on display were painted by Mónica Baldaque, a artist with whom the collectors have established a friendly relationship, and whose works focus on the Douro landscape.
This collection will be open to the public throughout 2024.
Exposição Itinerante
Bienal de Arte Contemporânea de Trás os Montes
Museu de Arte Sacra de Macedo de Cavaleiros
Até 30 de novembro de 2024
Casa das Palavras
Casa das Palavras surge-nos como uma homenagem pictórica ao tempo e ao espaço, numa procura do lugar e da pessoa através da obra de arte. Nas palavras do autor, remete-nos para um irrepetível tempo de infância e para os seus lugares de então, a casa de família e o Adro do Cruzeiro em Peso da Régua. É um regresso à terra, à casa, ao habitar como vivência incorporada, numa permanente “descoberta”, entrelaçando formas e lugares.
House of Words appears to us as a pictorial homage to time and space, in a search for the place and the person through the work of art. In the words of the author, it takes us back to an unrepeatable childhood time and to his places of that time, the family house and the churchyard of the Cruzeiro in Peso da Régua. It is a return to the land, to the house, to living as embodied experience, in a permanent "discovery", intertwining forms and places.
JAIME SILVA
NA COLEÇÃO MUSEU DO DOURO
IN THE MUSEU DO DOURO COLLECTION
A doação do pintor Jaime Silva ao Museu do Douro tem origem no facto de ser reguense e de querer legar obras de um percurso que obteve reconhecimento da crítica de arte portuguesa e de Instituições responsáveis, eventualmente acrescidas de outras a posteriori e, de querer contribuir para um debate de ideias, no quadro de uma certa contemporaneidade artística.
The donation of the painter Jaime Silva to the Museu do Douro has its origin in the fact that he is from the Douro region and that he wishes to bequeath works from a career that has been recognised by the Portuguese art critics and responsible Institutions, possibly with the addition of others a posteriori, and that he wishes to contribute to a debate of ideas, within the framework of a certain artistic contemporaneity.
Exposição temporária
CITICA - Carrazeda de Ansiães
27 de setembro de 2024 a 2 de fevereiro de 2025
O Concurso Internacional de Fotografia Douro Património Contemporâneo – Memória com Futuro, uma parceria entre o MD e o IVDP, com o apoio da EDP, recebeu um total de 60 inscrições, sendo admitidos a concurso 32 participantes. Os trabalhos aprovados, submetidos sob a forma de conjuntos, foram apresentados ao Júri de forma anónima.
O primeiro prémio foi atribuído a António Jaime Abrunhosa, com o conjunto “Paisagens”, o segundo prémio a João Galamba, com o conjunto “Linhas do Douro”, e o terceiro prémio a Alexandra Guedes, com o conjunto “As 4 estações no Douro”. Dada a qualidade dos trabalhos, o júri decidiu ainda atribuir uma menção honrosa a António Jaime Abrunhosa, com o conjunto “Trabalhos”.
*As datas apresentadas poderão sofrer alterações de acordo com a agenda do Museu do Douro e/ou dos locais mencionados.
Exposição Itinerante
Núcleo Museológico Porta dos Figos, Lamego
7 de novembro a 13 de janeiro de 2025
RAMAIS DO DOURO DESACTIVADOS
DISABLED DOURO RAILWAY BRANCH LINES
As fotografias foram realizadas entre Setembro de 2000 e Junho de 2002. Focalizam essencialmente as estações de caminho-de-ferro que foram desactivadas na zona de Trás-os-Montes e Alto Douro pertencentes aos 4 ramais de via estreita (bitola de 1 metro) da Linha do Douro e também as estações da linha do Douro entre o Pocinho e Barca d’Alva.
Photographs were taken between September 2000 and June 2002. They focus essentially on disabled railway stations in the “Trás-os-Montes e Alto Douro” region belonging to the 4 Douro narrow railway branches (1 metre gauge) and also the railway stations from Douro Line between Pocinho and Barca d’Alva.
Tâmega - Corgo - Tua - Sabor
Douro
O aspecto de abandono e degradação exponencial da maioria das estações e apeadeiros levou-me a registar fotograficamente o seu traço arquitectónico profundamente português, sendo o oposto do que se constrói hoje na era global. Conseguem ter uma beleza ímpar e contar hábitos regionais em azulejos, o que as torna únicas no mundo. Aliás foi esta singularidade que me levou a percorrer muitos quilómetros aos fins-de-semana durante 2 anos. Quanto ao material circulante e de apoio, ele é igual em todo o mundo e sempre apaixonante. Consultei como base literária informativa os Guias de Portugal da Fundação Calouste Gulbenkian, que me obrigaram a grandes passeatas pela linha em busca de certas descrições e também a procurar na minha memória os tempos em que viajava para ir passar férias às aldeias de alguns amigos.
The appearance of abandonment and deep degradation of most stations and casual railroad stops enticed me to record photographically their deeply Portuguese architectural trait, being the opposite of what is being built today in the global era. They are of an unparalleled beauty - their walls are covered with hand-painted tiles (“azulejos”) conveying regional customs, which makes them unique in the world. This singularity led me to go many kilometers on weekends during 2 years. As for the rolling stock and support, they are alike throughout the world and always delightful. My information source were the Portugal Guides published by the Calouste Gulbenkian Foundation, that forced me to large strolls along the railroad in search of particular descriptions and also to poke my memory for the times when I traveled for vacation to the villages of some friends.
As fotografias foram executadas em filme a preto e branco, em formato panorâmico e médio formato, recorrendo a basculamentos para não deformação arquitectónica. Digitalizadas e impressas com tinta pigmento Epson ultrachrome K3, em papel fotográfico gloss baryta warmtone Harman by Hahnemühle.
The photographs are in black and white film, and were executed in panoramic and medium format using “shifting” to avoid architectural deformation. Scanned and printed in gloss baryta warmtone Harman by Hahnemühle photographic paper with Epson ultrachrome K3, pigment ink.
Carlos Cardoso
O Museu do Douro agradece à CP Comboios de Portugal e à IP Património, por todo o apoio na montagem desta exposição.
Inauguração 22 de setembro de 2017
Organização Museu do Douro
Comissário José Manuel Pedreirinho
Exposição itinerante
Biblioteca Municipal de Mesão Frio
30 de novembro de 2024 a 27 de janeiro de 2025
As manifestações populares são, pela escassez dos meios à sua disposição, das que nos permitem uma leitura mais direta da expressividade cultural de um território. Resultam da longa sedimentação de uma aprendizagem que se reflete desde logo pelo modo como ela se implanta no terreno e como este se vai moldando e organizando o território, exprimindo e respondendo às funções que em cada local são necessárias.
Olhar para o passado e procurar entender essa arquitetura é um exercício fundamental para a nossa própria identificação que está muito para além das formas como se exprime.
José Manuel Pedreirinho
Comissário da exposição
*As datas apresentadas poderão sofrer alterações de acordo com a agenda do Museu do Douro e/ou dos locais mencionados.
Organização: Museu do Douro
Comissário: João Pedro Marnoto
Exposição Itinerante
Museu de Arqueológia e Numismática | Vila Real
De 31 de outubro de 2024 a 20 de janeiro de 2025
"Na viragem do século e por pouco mais de uma década, a vida encaminhou-me para as terras de Trás-os-Montes e Alto-Douro, onde acabei por viver e trabalhar. Tal despoletou um processo de reflexão pessoal a questionar certezas cada vez mais acomodadas na planura do mundo e formatadas no zapping dos dias. E assim a cidade ficava cada vez mais para lá do horizonte."
João Pedro Marnoto
Tomando partido numa expressão popular oriunda do Douro e Trás-os-Montes, o trabalho relata uma Viagem, num processo de procura e redenção pessoal. Refletindo sobre as gentes enraizadas na terra que lhe sustenta a fome e devotas na fé que lhes aponta aos céus, é uma abordagem sobre a contemporaneidade partindo de uma premissa e perspectiva do espaço rural.
Enquanto o alcatrão nas estradas e as barragens nos rios ganham terreno sobre a natureza, o homem perdura numa coexistência árdua com o meio natural, salientando um passado vincada pelo esforço e rigor tanto físico quanto espiritual, em contraste com um presente onde parece dominar uma cultura tanto de comodismo como exaltação moral. Aliado a um forte sentimento de pertença, tão alheada dos confortos urbanos da cidade para lá do horizonte, personifica uma cultura em confronto continuo com novas realidades e desafios sociais e económicos.
Em última instância, uma reflexão sobre a condição humana assente sobre três vértices: a relação com a Terra, a Fé e o Progresso.
Projeto em decurso desde 2006, e concluído com o apoio do Museu do Douro, é formado por uma série fotográfica, um filme e uma publicação. A primeira exposição/apresentação terá lugar no Museu do Douro.
Comissariado Luís Braga da Cruz
Coordenação Museu do Douro
Edição do Catálogo Fundação Museu do Douro
Exposição Itinerante
Museu da Vila Velha, Vila Real
18 de outubro a 22 de dezembro de 2024
“O DOURO observado através de pequenos apontamentos registados durante uma viagem através do rio, recriações abertas sobre a paisagem num discurso livre de intenso cromatismo e, exemplos da paisagem humana duriense permanentemente vivida e desenhada nas imensas viagens pela Linha do Douro. Mais tarde, suporte para o desenvolvimento de um projecto de painel de azulejos situado no muro exterior da Estação de Caminhos de Ferro da Régua. No todo, a permanente procura do “essencial” através de meios e instrumentos simples do desenho e da pintura como reflexo de um profundo encantamento provocado pela paisagem e gentes do Douro.”
MANUEL CASAL AGUIAR
Inauguração 14 de março de 2014, Museu do Douro, Peso da Régua, reformulação a 2 de dezembro 2018
Projeto museográfico e produção Museu do Douro | Cariátides produção de projetos e eventos culturais e Providência Design
Exposição permanente
“Douro: Matéria e Espírito” foi concebida como uma síntese temporal e geográfica da Região Demarcada do Douro (RDD). Estruturada como a grande porta de entrada no Douro apresenta as singulares características da geomorfologia da região, determinantes fatores históricos e o engenho do Homem que fundaram os alicerces da especialização deste território na produção vinícola. É a combinação de fatores naturais e humanos que Douro Matéria e Espírito expõe.
A exposição está organizada em dois pisos da sala central de exposições do museu.
No piso 0 a exposição é desenvolvida ao longo de uma grande linha temporal – desde a pré-história ao século XXI. Esta linha assenta sobre os momentos de viragem no território e datas históricas que narram como a região caminhou para a especialização na produção vinícola, cultura que moldou profundamente a paisagem, e culmina na declaração do Alto Douro Vinhateiro (ADV), em 2001, como Património Mundial da Unesco. O percurso neste piso conclui-se com a passagem para uma linha temporal anual, cíclica, distribuída pelas 4 estações que organizam o ciclo da vinha e do vinho. No centro da sala sobre uma maqueta da RDD, que permite interação, são projetados vários filmes com informação estatística, patrimonial, geográfica, enológica da RDD.
No piso 1 através de dispositivos mais visuais apresentam-se diversos aspetos da produção e comercialização vinícola da região – que vão desde a garantia da excelência do laboratório ao desenvolvimento de imagens de marca, que se exprimem na distribuição mundial dos vinhos do Douro e Porto. São também exploradas as qualidades sensoriais do vinho, que simultaneamente celebram a cultura do vinho e contribuem para que o público possa conhecer as características enológicas dos diferentes vinhos.
O Museu do Douro dispõe de audioguias e app em:
Língua Gestual Portuguesa, Português, Inglês, Francês, Castelhano e Língua Gestual Internacional.