MIDU - Museu do Imaginário Duriense, Tabuaço
de 19 de novembro de 2024 a 30 de janeiro de 2025
Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa
data a confirmar a 26 de janeiro de 2025
Esta exposição, reúne as imagens vencedoras da edição de 2022 e faz parte de um projeto mais vasto do Museu do Douro de recolha visual do território. Reconhecendo a importância da fotografia na formação de memórias coletivas, pretende-se deste modo dinamizar e dar visibilidade ao património construído no presente, enquanto parte da memória futura.
Esta edição aliou-se à celebração dos 20 anos da inscrição do Alto Douro Vinhateiro na lista do Património Mundial, tendo por âmbito geográfico a área classificada pela UNESCO.
As imagens vencedoras do concurso, integram a coleção de fotografia do Museu do Douro quer no formato digital quer em prova autenticada em papel, constituindo mais um precioso elemento dos Arquivos Visuais da Região.
1º Prémio – Luís Miguel Proença
2º Prémio - José Suzano Magalhães
3º Prémio - António Jaime Abrunhosa
International Photography Contest - 20 years of World Heritage
22nd march until 1st July*, 2024
* Temporarily unavailable from 20th to 27th May
This exhibition brings together the winning images from the 2022 edition and is part of a wider project by the Douro Museum to visually capture the territory. Recognising the importance of photography in the creation of collective memories, the intention is to stimulate and give visibility to the heritage built in the present, as part of future memory.
This year's edition was organised to celebrate the 20th anniversary of the inscription of the Alto Douro Wine Region on the World Heritage List, with the UNESCO-classified area as its geographical focus.
The winning images from the contest are part of the Museu do Douro's photography collection, both in digital format and in authenticated paper proofs, and constitute another precious element of the Visual Archives of the Region.
1st Prize– Luís Miguel Proença
2nd Prize - José Suzano Magalhães
3rd Prize - António Jaime Abrunhosa
Exposição Itinerante
Núcleo Museológico Porta dos Figos, Lamego
22 de outubro a 13 de janeiro de 20225
RAMAIS DO DOURO DESACTIVADOS
DISABLED DOURO RAILWAY BRANCH LINES
As fotografias foram realizadas entre Setembro de 2000 e Junho de 2002. Focalizam essencialmente as estações de caminho-de-ferro que foram desactivadas na zona de Trás-os-Montes e Alto Douro pertencentes aos 4 ramais de via estreita (bitola de 1 metro) da Linha do Douro e também as estações da linha do Douro entre o Pocinho e Barca d’Alva.
Photographs were taken between September 2000 and June 2002. They focus essentially on disabled railway stations in the “Trás-os-Montes e Alto Douro” region belonging to the 4 Douro narrow railway branches (1 metre gauge) and also the railway stations from Douro Line between Pocinho and Barca d’Alva.
Tâmega - Corgo - Tua - Sabor
Douro
O aspecto de abandono e degradação exponencial da maioria das estações e apeadeiros levou-me a registar fotograficamente o seu traço arquitectónico profundamente português, sendo o oposto do que se constrói hoje na era global. Conseguem ter uma beleza ímpar e contar hábitos regionais em azulejos, o que as torna únicas no mundo. Aliás foi esta singularidade que me levou a percorrer muitos quilómetros aos fins-de-semana durante 2 anos. Quanto ao material circulante e de apoio, ele é igual em todo o mundo e sempre apaixonante. Consultei como base literária informativa os Guias de Portugal da Fundação Calouste Gulbenkian, que me obrigaram a grandes passeatas pela linha em busca de certas descrições e também a procurar na minha memória os tempos em que viajava para ir passar férias às aldeias de alguns amigos.
The appearance of abandonment and deep degradation of most stations and casual railroad stops enticed me to record photographically their deeply Portuguese architectural trait, being the opposite of what is being built today in the global era. They are of an unparalleled beauty - their walls are covered with hand-painted tiles (“azulejos”) conveying regional customs, which makes them unique in the world. This singularity led me to go many kilometers on weekends during 2 years. As for the rolling stock and support, they are alike throughout the world and always delightful. My information source were the Portugal Guides published by the Calouste Gulbenkian Foundation, that forced me to large strolls along the railroad in search of particular descriptions and also to poke my memory for the times when I traveled for vacation to the villages of some friends.
As fotografias foram executadas em filme a preto e branco, em formato panorâmico e médio formato, recorrendo a basculamentos para não deformação arquitectónica. Digitalizadas e impressas com tinta pigmento Epson ultrachrome K3, em papel fotográfico gloss baryta warmtone Harman by Hahnemühle.
The photographs are in black and white film, and were executed in panoramic and medium format using “shifting” to avoid architectural deformation. Scanned and printed in gloss baryta warmtone Harman by Hahnemühle photographic paper with Epson ultrachrome K3, pigment ink.
Carlos Cardoso
O Museu do Douro agradece à CP Comboios de Portugal e à IP Património, por todo o apoio na montagem desta exposição.
Inauguração 22 de setembro de 2017
Organização Museu do Douro
Comissário José Manuel Pedreirinho
Exposição itinerante
Biblioteca Municipal de Mesão Frio
22 de novembro de 2024 a 27 de janeiro de 2025
As manifestações populares são, pela escassez dos meios à sua disposição, das que nos permitem uma leitura mais direta da expressividade cultural de um território. Resultam da longa sedimentação de uma aprendizagem que se reflete desde logo pelo modo como ela se implanta no terreno e como este se vai moldando e organizando o território, exprimindo e respondendo às funções que em cada local são necessárias.
Olhar para o passado e procurar entender essa arquitetura é um exercício fundamental para a nossa própria identificação que está muito para além das formas como se exprime.
José Manuel Pedreirinho
Comissário da exposição
*As datas apresentadas poderão sofrer alterações de acordo com a agenda do Museu do Douro e/ou dos locais mencionados.
Inauguração 10 de julho de 2015, Museu do Douro, Peso da Régua
Coordenação Museu do Douro
Exposição Itinerante
Biblioteca Municipal de Murça
último trimestre de 2024
O Museu do Douro inaugurou no dia 10 de Julho às 17h a exposição de fotografias de António Barreto: “Douro, lugar de um encontro feliz”. A exposição é comissariada por Ângela Camila Castelo-Branco que selecionou para a mostra fotografias do autor realizadas entre 1978 e 2014. O projeto teve como parceiros a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e a Liga dos Amigos do Douro Património Mundial.
A exposição consta de 55 fotografias a cores e a preto-e-branco mostrando a diversidade de pontos de vista e de impressões proporcionada pela Região, com particular foco nas vinhas, no vinho, no rio e nos socalcos e encostas dos vales do Douro e seus afluentes. Nesta região, ocorreu, há séculos, um encontro feliz entre trabalhadores, lavradores e comerciantes, entre portugueses e estrangeiros (ingleses, escoceses, holandeses…), de que resultou um grande vinho e uma paisagem única. Esta última, de excecional beleza, é o resultado de um enorme esforço humano de trabalho, cuidado e disciplina. Assim como é testemunho de capítulos importantes da história de Portugal e do seu comércio.
A exposição esteve patente ao público, na sede do Museu do Douro, no Peso da Régua, de 10 de Julho a 28 de Setembro de 2015. Depois deste período, entrou em itinerância pela Região Demarcada do Douro.
Organização: Museu do Douro
Comissário: João Pedro Marnoto
Exposição Itinerante
Museu de Arqueológia e Numismática | Vila Real
De 31 de outubro de 2024 a 20 de janeiro de 2025
"Na viragem do século e por pouco mais de uma década, a vida encaminhou-me para as terras de Trás-os-Montes e Alto-Douro, onde acabei por viver e trabalhar. Tal despoletou um processo de reflexão pessoal a questionar certezas cada vez mais acomodadas na planura do mundo e formatadas no zapping dos dias. E assim a cidade ficava cada vez mais para lá do horizonte."
João Pedro Marnoto
Tomando partido numa expressão popular oriunda do Douro e Trás-os-Montes, o trabalho relata uma Viagem, num processo de procura e redenção pessoal. Refletindo sobre as gentes enraizadas na terra que lhe sustenta a fome e devotas na fé que lhes aponta aos céus, é uma abordagem sobre a contemporaneidade partindo de uma premissa e perspectiva do espaço rural.
Enquanto o alcatrão nas estradas e as barragens nos rios ganham terreno sobre a natureza, o homem perdura numa coexistência árdua com o meio natural, salientando um passado vincada pelo esforço e rigor tanto físico quanto espiritual, em contraste com um presente onde parece dominar uma cultura tanto de comodismo como exaltação moral. Aliado a um forte sentimento de pertença, tão alheada dos confortos urbanos da cidade para lá do horizonte, personifica uma cultura em confronto continuo com novas realidades e desafios sociais e económicos.
Em última instância, uma reflexão sobre a condição humana assente sobre três vértices: a relação com a Terra, a Fé e o Progresso.
Projeto em decurso desde 2006, e concluído com o apoio do Museu do Douro, é formado por uma série fotográfica, um filme e uma publicação. A primeira exposição/apresentação terá lugar no Museu do Douro.
Inauguração 23 de dezembro de 2014, Museu do Douro, Peso da Régua
Coordenação Museu do Douro
Exposição itinerante
Museu do Ferro e do Território de Torre de Moncorvo
a partir de abril de 2025, Auditório de Santa Marta de Penaguião
Em 2012 Noel Magalhães, um dos mais ativos e importantes fotógrafos amadores da região, doou ao Museu do Douro uma grande parte da sua obra fotográfica. A doação foi conjuntamente cedida ao Museu e à Câmara Municipal da Régua, que partilham desde então um vasto acervo fotográfico que inclui provas em papel, diapositivos e negativos, num total de cerca de seiscentos elementos. Esta coleção é maioritariamente formada por negativos produzidos nas décadas de 1950 e 1960 e abarca registos fotográficos tão diversos que vão da paisagem ao retrato, dos recantos locais e regionais às viagens pelo país. Para além da doação, a exposição inaugural apresenta ainda um conjunto de fotografias de paisagem, coloridas, mais recentes, selecionadas por Noel Magalhães, que afirmam o seu vigor e a sua permanente dedicação à fotografia. Faz também parte desta seleção uma projeção formada por quatrocentos diapositivos que registam uma viagem pelo rio, desde a fronteira espanhola até ao Porto, em instantes captados em diversos momentos da sua vida.
Comissariado Luís Braga da Cruz
Coordenação Museu do Douro
Edição do Catálogo Fundação Museu do Douro
Exposição Itinerante
Museu da Vila Velha, Vila Real
18 de outubro a 22 de dezembro de 2024
“O DOURO observado através de pequenos apontamentos registados durante uma viagem através do rio, recriações abertas sobre a paisagem num discurso livre de intenso cromatismo e, exemplos da paisagem humana duriense permanentemente vivida e desenhada nas imensas viagens pela Linha do Douro. Mais tarde, suporte para o desenvolvimento de um projecto de painel de azulejos situado no muro exterior da Estação de Caminhos de Ferro da Régua. No todo, a permanente procura do “essencial” através de meios e instrumentos simples do desenho e da pintura como reflexo de um profundo encantamento provocado pela paisagem e gentes do Douro.”
MANUEL CASAL AGUIAR